terça-feira, 31 de janeiro de 2012

.:: CINTO-GUIA INFANTIL ::.

Boa tarde, amigas! Hoje, ao tomar conhecimento que serei monitora de uma criança de 3 anos no Projeto da UniJovem, além de ser monitora natural do Théo (rs), eu passei a tarde pesquisando um método seguro de ir para a multidão com duas crianças ágeis e cheias de vida (para não dizer "sapecas" mesmo) sem os perder de vista. Então, comecei a pesquisar sobre a chamada "coleira infantil", ou melhor dizendo, o cinto-guia infantil. Achei muitos sites legais que versam do tema. Gente, vergonha e tristeza é perder uma criança. Sei que amigos já passaram por essa situação, e não há nada que tire o sentimento de culpa e dor na ausência do pequeno. E eles gostam é do tumulto mesmo: parques lotados, eventos, espetáculos infantis, shoppings...
Além, eles gostam de liberdade. Suas pequenas mãozinhas saem das nossas numa velocidade ímpar.
É verdade que estamos acostumadas a ligar a imagem da alça presa a um cachorro, e, para alguns, é um tanto ofensivo.
Eu vejo de outra forma: é seguro, tanto para que a criança na se perca na multidão, quanto para que não corra outros riscos.
Existem modelos que são mochilas ao mesmo tempo, deixando tudo mais divertido.
Andar com um pequeno com sede de liberdade, descobrindo o novo (quase tudo!) já éuma maratona, uma corrida de estratégias para alcançar um ponto que anteceda onde aquelas ligeiras perninhas querem alcançar, imaginem andar com dois?! Dois seres com ideias diferentes, rotas diferentes e um único objetivo: sair de perto da mãe! rsrs...
Sim! Gostei muito da ideia e comprarei essa semana. No dia 5 de fevereiro eu conto a experiência. Uma ótima segunda-feira a todas as mães. Beijocas!!!

Foto Ilustrativa: site http://www.lojaanjodaguarda.com.br/

domingo, 29 de janeiro de 2012

.:: SAUDOSA INFÂNCIA ::.

Ainda era manhã e o céu estava lindo. O dia era convidativo a um belo passeio.

Passeio esse que teria que esperar, pois minha jornada de trabalho apenas acabara de começar.

Eu estava a me perder na beleza da natureza, sobrevivente a devastação humana, como sinal de que, neste lugar, outrora fora um imenso campo coberto pela vegetação típica do cerrado.

Agora, um conjunto de sete galpões um tanto antigos e malcuidados contrastava com a singela beleza das árvores distorcidas e carregadas deflores e frutos, localizadas nos pátios ali existentes.

Visualizando um trabalhador da edificação tentar acertar uma suculenta manga madura, brilhando suas cores com o amarelo solar, me pus a pensar quão simples era a vida em minha infância.

Recordei lembranças antigas, quase que esquecidas em minha memória.

Às 16h, minha infância costumava ter o cheiro, o sabor e a cor das mangas frescas.

Sim. Era esse o horário que minha mãe permitia que meu irmão e eu fossemos brincar. E, como local sagrado de nossas travessuras, tínhamos uma área verde (que parecia bem maior naquela época) em frente à casa que morávamos, com um pé de manga que fornecia uma deliciosa sombra que nos protegia dos raios solares, e era objeto de lanches e sobremesas na primavera.

Nessa época, nossas disputas (dos meus amigos e eu) se limitavam em conseguir derrubar uma manga na primeira tentativa, ou subir bem alto no pé de manga. Nossos sorrisos habitavam nas vitórias e nas quedas, mesmo que isso fosse sinônimo de falta de ar ou um monte de feridas no corpo.

Não precisávamos comprar, tão pouco nos preocupar com isso. Não desejávamos nada além de, todas as tardes, nos encontrarmos na sombra da mangueira.

A felicidade morava em nossa inocência. Não precisava de brinquedos caros ou roupas de marca: precisava concluir o dever de casa, e, pés descalços e roupas surradas (para poder sujar e rasgar), sentir o cheiro da grama recém-cortada, fazendo cócegas em pequeninos pés sujos de crianças cheias de energias a correr.

Não havia medo para atingir os objetivos: não havia iminência de ferir algo ou alguém, que não fosse nossos cotovelos e joelhos.

Hoje carrego cicatrizes. Mas não refiro aqui àquelas marcas de minha infância: Refiro-me àquelas que ganhei na arte de viver. Algumas ainda sangram. Mas, as que me fazem sorrir, com gargalhadas sinceras e infantis, são as que deixaram marcas em minhas pernas, pés, mãos e braços. Marcas da felicidade, que nem o tempo, nem a angústia, tão pouco as decepções são capazes de retirar de mim a fé no Criador, na existência pura.

Escrevo esses sentimentos para não mais perde-los de mim - é esse o maior presente que quero deixar de herança: a bela infância ao pequenino gerado em meu ventre, cujo nome é Théo, que hoje brilha em minha vida como o sol dava beleza à manga  do alto, me impulsionando ao sucesso e me incentivando a progredir, a cada sorriso seu.

domingo, 22 de janeiro de 2012

.:: AMAR EM GESTOS - LIBRAS ::.

Bom dia, pessoas lindas! Manhã de sol em Brasília, finalmente!
O dia está lindo. Mais um lindo dia de paz e luz a todos os fraternos.
Hoje falarei de um assunto que há muito quero dialogar: a libras (linguagem brasileira de sinais)!
Ontem, ao jantar em um restaurante que gosto muito, me deparei com um grupo de mais de 15 (quinze) jovens em silêncio. Mãos que não se calavam. Todos alegres, efusivos, no silêncio da ausência das palavras.
Havia muito barulho de tumulto, de quase palavras, mas nenhuma delas.
Fiquei pensando o que já é razão de minha reflexão há tempos: Por que não há, na grade escolar, como matéria obrigatória, desde os primeiros anos, a Linguagem Brasileira de Sinais?
Como se insere um ser, como falar de inclusão social, se a linguagem é somente usada entre eles e aqueles poucos que se dedicam a aprender?
É como se houvesse dois idiomas completamente distintos em sua composição, no mesmo país, e as pessoas vivessem assim: incomunicáveis!
Aqueles que, por razão de mudez ou surdez necessite se comunicar no cotidiano, precisa de um tradutor, na maior parte do tempo.
Ir ao médico, fazer compras, questionar algo, ou, como eu vi no restaurante ontem, por exemplo, pedir algum prato. É quase uma arte! Requer paciência, tempo, e ainda sim, com equívocos.
Entendo pouco a Libras. Sei o básico do básico. Primeiro porque já tive uma amiga que só conversava assim. Segundo, por conta da Primeira Igreja Batista, que sempre disponibiliza irmãos tradutores no culto. Perto dos nossos irmãos com essa necessidade, eu que me sentia fora do contexto. Afinal, eu quem não entendia nada do que eles falavam. Alienada.
As escolas ensinam inglês, espanhol  em sua grade... mas libras? Penso que deveria ter, como matéria obrigatória, desde a infância, pois, ao contrário do que muitos imaginam, as Línguas de Sinais são línguas com estruturas gramaticais próprias.

Atribui-se às Línguas de Sinais o status de língua porque elas também são compostas pelos níveis linguísticos: o fonológico, o morfológico, o sintático e o semântico. Os seus usuários podem discutir filosofia ou política e até mesmo produzir poemas e peças teatrais.

Eu sempre costumo brincar com meu filho, com alguns sinais, como “eu te amo”, porque li que as crianças aprendem a identificar os sinais, antes mesmo de começar a falar.

E, é tão belo o expressar do ser! Comunicar o que se pensa e o que sente, e, o melhor, que o receptor entenda perfeitamente a mensagem.
Pra quem não sabe, a LIBRAS tem sua origem na Língua de Sinais Francesa. E as Línguas de Sinais não são universais. Cada país possui a sua própria língua de sinais, que sofre as influências da cultura nacional, ou seja, também possui expressões que diferem de regição para região (os regionalismos), o que a legitima ainda mais como língua.

Para conversar em LIBRAS não basta apenas conhecer os sinais de forma solta, é necessário conhecer a sua estrutura gramatical, combinando-os em frases.

A referida linguagem é regulada pela LEI Nº 10.436, DE 24 DE ABRIL DE 2002, pelo DECRETO Nº 5.626, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2005 e pela LEI Nº 12.319, DE 1º DE SETEMBRO DE 2010, que carecem de adequação.

Quando eu trabalhava em uma empresa privada, em seu setor jurídico, observava os colegas que entravam no contrato, nas cotas destinadas a eles. Viviam separados, não se socializavam com os outros funcionários da empresa. Conversavam apenas com a gerente de recursos humanos e entre eles. Quem ainda não estava pronto? Os que falavam e ouviam, pois estes, não entendiam nada.

Voltaremos nessa conversa, para analisar juridicamente essa questão, com mais afinco.

Deixo aqui registrado o site que pesquisei para compor este post, http://www.libras.org.br/, e o incentivo para a busca do aprendizado desta língua brasileira, ainda muito desconhecida por seus cidadãos.

Quero findar esse post, cumprindo o que aprendi na Palestra Pública de ontem, na Comunhão Espírita, agradecendo a Deus pela vida na terra de Charles-Michel de l'Épée, "pai dos surdos", de Valentin Haüy, um dos primeiros a criar um programa para ensinar os cegos a ler, de Charlie Barbier, inventor da sonografia,  de a Louis Braile, simplificador do código, bem como de todos aqueles que contribuiram e ainda contribuem para facilitar a comunicação e o aprendizado mútuo dos que se comunicam de forma diferenciada (os que falam com a boca e os que falam com as mãos), pois todos foram benfeitores da humanidade.

Fiquem na paz e tenham um dia lindo, iluminado pela luz de Deus!

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

.:: SEGUINDO MEU CAMINHO ::.

Boa Noite, caros leitores! Hoje findou mais uma etapa da minha vida. Quem se recorda das minhas primeiras postagens, sabe bem que uma das minhas metas era relacionada ao trabalho. Pois é: o primeiro passo foi dado!

É notório (aos meus amigos e leitores) que há quase 1 ano venho trabalhando em dois empregos (até o dia de hoje). Um, me dá paz e motivação, e serei eternamente grata ao dono da empresa. O outro, uma constante "dor de cabeça",  motivo de umas tantas crises de estresse que eu tive, somente pagou o salário em dia em duas oportunidades! Me vi em diversas situações constrangedoras que não quero mais recordar, tudo em decorrência desse trabalho.

Agora, finalmente, ganhei minha "carta de auforria emocional". Sem a certeza dos futuros depósitos de INSS e FGTS (pois esta referida empresa fez a gentileza de nunca depositar), sem o salário do mês passado, e sem a certeza de receber meus direitos trabalhistas, amanhã o dia será mais lindo por eu ter a oportunidade de acordar mais tarde ao lado do meu sol, sem correria, sem pressa.

Não tenho um "tostão" no bolso, e estou cheia de dívidas para pagar (que bom, sou humana! rs) mas tenho a dignidade de poder me dedicar melhor ao meu filho e ao meu outro emprego (que poderei ir mais descansada, e não carregada de cansaço, como de rotina).

Melhor assim. Eu, que já não estava recebendo mesmo trabalhando, só estou evitando gastar mais e cumular mais juros de dívidas não cumpridas.  Ir trabalhar também gera gastos! Será que um empresário não entende a função social? Pelo visto... muita gente não entende isso ainda.

Agora que mais um passo foi dado (e o próximo está a caminho...), me sinto como se metade da bagagem desnecessária tivesse saído das minhas costas. Mas metade de mim, agora, é saudade...

Conheci pessoas amigas. Em primeiro lugar (não em grau de hierarquia, somente citação), meu chefe: o tempo nos tornou amigos, ligados eternamente pelos laços de afinidade (né, cumpádi?!). Quem eu converso, que escuta minhas besteiras, quem me orienta e me ajuda, mais que um amigo, um irmão! A continuação do meu pai quando ele não pode estar por perto. Por muito tempo sentirei falta dele me chamando de "dona maria"...carinhosamente, ou de "cabeçuda" sempre que a besteira é muito grande (sem configurar assédio moral) rs...

E o que falar do meu parceiro? Palavras que o tempo deixará cair no esquecimento? Sentimentos que nunca cairão. Nunca brigamos. Nunca nos desentendemos. Sempre tudo esteve bem...

A oportunidade de trabalhar também com quem já esteve tantos anos trabalhando ao lado do meu pai (meu outro chefe). É lindo o que o tempo é capaz de produzir.

Pessoas boas e momentos inesquecíveis. Na união dessas pessoas (somadas ao meu pai, meu chefe também e grande amigo), meus dias foram mais suaves e os desafios mais tranquilos de serem enfrentados.

Meu coração está apertado. Eu estava preparada para sair, tinha ciência que isso teria que acontecer, por mim e principalmente pelo meu filho. Contudo, eu não estava preparada para sentir saudade.

Tenho que escrever...caso contrário, vou explodir...

Tenho que agradecer ao Criador também. Agradecer por ter me apresentado essas pessoas, por tornarem as mesmas queridas em meu coração. Por eu me sentir assim por elas também.

Penso que, por agora, não quero mais falar. Quero que o restante da saudade, do afeto, habite no mundo do silêncio, guardados, presentes bem recebidos, aqueles que a gente só guarda no cofre da eternidade. Assim, só meu.

Por isso, finalizo minha postagem de hoje repetindo uma declaração que fiz algum tempo ao meu pai, quando ele estava hospitalizado. É cediço que, trabalhei nessa empresa ao lado dele e por ele, que me ajudou, me ergueu e me deu a mão quando eu mais precisava. Obrigada, meu pai!

"Faz quase 30 anos que eu admiro um homem. Não se trata de um homem qualquer, em que pese, no meio da multidão, ele seja mais um homem. Porém, no meu mundo, ele é único. Em meu sangue corre a mesma tipagem que percorre suas veias. Sou tão diferente dele, e mesmo assim, somos tão parecidos! A lembrança de seu perfume vaga em minha memória desde a infância, mesmo usando várias fragancias ao longo dos anos. Mesmo depois de adulta, muitas vezes quero o seu colo, o seu abrigo, a sua proteção. E não é por ser seu fruto que me apego a ele. Vai além. Os laços de amor que existe entre nós nos uniram de forma eterna, ternamente. Herói?Sim! Meu e de milhares de vidas salvas por sua profissão e por seu coração. Tem um pouco mais de dois anos que o coração dele duplicou. Ele se fez ainda mais amor! Me orgulho do seu caráter, do seu caminhar, do seu proceder. Eu queria que todos os que não tivessem pai pudessem tê-lo, como o meu. Eu queria que os pais pudessem ter curso com o meu. rs. Mas ele é pai de tantos outros... amigos... funcionários... porque ele se faz pai, e não tenho ciúmes. Me orgulho mais. Fecho os olhos. Momento de prece: Obrigado Senhor, pela vida do meu pai!
E quem tiver a oportunidade de vê-lo passar, assim, correndo contra o tempo, cheio de vida e sempre atrasado, deixe o meu carinhoso recado: "Sua filha pediu pra dizer, que na aula de amor, você chegou adiantado!"
Liana Patrícia, em 14 de agosto. Homenagem ao Cel. Lacerda, meu pai , meu chefe e nosso herói.

É hora de seguir...obrigada por tudo, meus citados amigos. Quero agradecer também, à Márcia, o Renato e a Elen, pelas as inúmeras vezes que me ajudaram, à Márcia pelos inúmeros risos, ao Rildo, no aprendizado nas conversas. Com o tempo, creio ser mais justa em meus agradecimentos, agora, ainda estou envolvida em milhões de pensamentos, e milhares de saudades...

sábado, 14 de janeiro de 2012

.:: A ERA DA "BOADRASTA" ::.

Bom dia, pessoas! Sábadão... em Brasília alguns raios de sol resolveram aparecer, depois de uma longa e tenebrosa semana de chuva e ventos fortes aqui na capital. A sensação é de mofo, mas esses raios solares nos dão a esperança de um sábado tranquilo.

Hoje é o aniversário de uma grande amiga minha, a Helen. Uma mulher linda, espiritual e fisicamente. Alegre, extrovertida, responsável, cuidadora de todas as amigas desprotegidas e complicadas.

A Helen é a solução viva para tudo. Ela deveria trabalhar como "Personal Tudo". rs... Pois é ágil, inteligente e criativa. Se eu fosse empresária, não poderia perder a oportunidade de tê-la na composição da Diretoria da Empresa.

Agora, além de todas essas qualidades, o que mais chama a atenção é o nobre coração dessa doce amiga. Quem convive, sabe que ela tem a capacidade ímpar de amar.

E ai que habita o meu assunto de hoje: "a era da boadrasta". Diante de tantos filhos de pais separados, ou até mesmo de pais que sequer chegaram a ter uma união estável, ter enteados está sendo mais comum do que se imagina.

E o que acontece com aquele estigma da "madrasta"? O medo que temos do pai do nosso filho se envolver com uma parceira que maltrate nossos pequenos?

Bom, se eu pudesse escolher alguém para ser madrasta do meu sol, com certeza seria a Helen. Mas por ela, é lógico que eu não desejaria isso (isso implica outros fatores desnecessários aqui de serem comentados...rs). É tanta ternura que habita em seu coração, que eu a observo tratar sua enteada melhor que muitas mães que conheço. Ela é exímia companheira, e auxilia seu amado no cuidado da paternidade dele, de forma admirável.

Na rotina que a mulher brasileira tem hoje, dentro da própria maternidade, ter que trabalhar, estudar, entre outras responsabilidades, por que não encontrar na madrasta do filho uma amiga de jornada, que irá auxiliá-la na tarefa de gerar qualidade de vida ao filho?!

Essa é a nova família. É a realidade que tem aumentado, e não devemos julgar, tão pouco tratar como se fosse impuro. Se, por alguma razão, o relacionamento não deu certo, não é motivo para se cortar os vinculos de respeito e hombridade para com o outro genitor e sua nova companheira.

Vamos deixar de lado as "estórias das maldades da madrasta da Cinderela" e abrir espaço às "mães emprestadas" que lutam junto nas missões da vida.

Imaginam amigas, o que essas mulheres passam! Crianças mal-criadas, influenciadas psicologicamente (conversamos sobre isso anteriormente, sobre Alienação Parental, lembram?!), ex-esposas ou ex companheiras vingativas, mal amadas, levando as trevas e a discórdia para o novo lar...e pior, o companheiro perdido emocionalmente nesse fogo cruzado!

São poucas as mulheres que enfrentam tudo isso com doçura e sabedoria. Quem assistiu "A Noviça Rebelde", "Lado a Lado" (assisti essa semana e chorei muito...), "As Namoradas do Papai", "Matilda", e um filme que eu gosto muito, pois retrata muito bem a nova realidade "os meus, os seus, os nossos", sabe muito bem o que pretendo transmitir nesse post.

Acredito que elas não estão aqui para "tomar nosso lugar de mãe". Elas amam o companheiro e, por isso, estão dispostas a amar nossos filhos também.  Se você se encaixa nessa conduta, registro aqui meus parabéns, além do agradecimento por estar contribuindo com nossa sociedade de maneira justa e pacífica.

Redigindo esse post, tive a honra de receber um relato muito bonito de um senhor que admiro intensamente. Ele revelou que possuiu quatro relacionamentos estáveis, onde dois resultaram casamento: com a primeira e com a última companheira (atual). Vamos chamá-lo de senhor "Vico".

O senhor "Vico",  de  58 anos, relatou que possui três filhos com a primeira esposa e uma filha com a atual esposa. Ele conta que suas parceiras sempre trataram bem seus filhos.

"Não aceito que maltrate meus filhos", ele diz. O senhor "Vico" ainda me contou um fato interessante, símbolo de cuidado humano: "quando a sua atual esposa esteve internada, por doença nos rins, quem cuidou da atual esposa foi sua primeira esposa, com enorme cuidado e carinho." Ele ainda acrescenta: "as duas são muito amigas".

Fiquei emocionada com o seu relato. Por que ser inimiga? Não encontro motivos. Se não era pra ser, simplesmente não foi. Seguir em frente forte, é também possuir sabedoria e muito amor na alma.

Sem contar que todas nós estamos vulneráveis também, a ser "boadrasta" algum dia. Se acontecer, espero dedicar muito afeto, como se fosse meu filho.



É isso ai...deixo registrado aqui, mais uma vez, minha admiração pela citada amiga Helen, meu amor e meu agradecimento por essa grande amizade. Equem tiver a honra de ser amiga dela, também pode se considerar minha amiga!

HELEN

"Você está fazendo aniversário
E todos querem muito te abraçar
Que seja mais um dia lindo
E um anjo venha te iluminar

A primavera hoje em sua vida
Plantou no seu jardim mais uma flor
E Deus te entregará como presente
Felicidade e muito amor!

Parabéns pra você
Nesta data querida
Muitas felicidades
Muitos anos de vida!"

Felicidades amiga! Obrigada por fazer parte de nossas vidas, e deixar nossa jornada mais alegre com seu brilho e sua alegria!

TE AMAMOS (falo também em nome de nossas amigas, rs)!

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

.:: PRECE PELOS IRMÃOS HAITIANOS ::.


Bom dia, caros leitores! Antes de dar início a qualquer estudo, peço que assistam o vídeo acima. Também peço que façam uma prece, conforme convicção religiosa própria, em prol desses irmãos que ainda sofrem. Acredito no poder da oração. Acredito que somos capazes de mudar histórias.

Esse vídeo é apenas uma introdução de tudo o que vamos conversar acerca da condição humana e seu sofrimento, em especial a dos nossos irmãos do Haiti.

Fiquei horrorizada com certos comentários que vi postados em alguns vídeos que tratam o mesmo tema. Mas não quero falar do é... quero falar do que pode ser diferente: pensar o novo!

Ao contrário, fiquei contente ao encontrar as inúmeras preces por nossos irmãos Haitianos.

Posto a minha prece, que ficará registrada na eternidade, junto com as outras preces dos corações partidos com a existência dessas tragédias:

Senhor, nosso Pai, único na eternidade
Te peço, nosso Deus, o Seu auxílio em nossa caminhada
O Seu socorro de nossos irmãos haitianos que ainda sofrem
Os que sentem frio, que sejam aquecidos
Os que sentem fome, que sejam alimentados
Aqueles que estão desamparados, que encontrem a mão amiga e sejam auxiliados
Aqueles que estão perdidos, se encontrem no Teu amor e sintam-se seguros em Ti
E que cada um seja próspero em sua batalha espiritual
Que consigam contruir um novo lar, reconstruir suas famílias, conquistar um método de trabalho que os edifiquem
E possam ser testemunhos do Seu amor e da Sua promessa
Derrama Suas bençãos sobre esles, Pai de bondade
Pois estou certa que o Senhor não desampara
Que os governantes bem como os membros de todas as crenças religiosas se unam, mais uma vez, com o intuito de cumprir a Lei do Auxílio,
pois essa terra não nos pertence, Senhor, ela é Sua!
Interceda nos corações dos governantes que impedem a entrada dos nossos irmãos que pedem abrigo, Senhor, crentes de que essa Pátria é nossa, porque, na verdade, sabe-se que essa terra pertence unicamente a Ti, Senhor
E construam a nova história de cada pátria, unidas em amparar maternalmente esses irmãos
Pois ainda somos falhos, Senhor, e temos sede de sabedoria
Necessitamos do conhecimento de Ti para não errarmos com nossos irmãos
Ajuda-nos, Pai, a termos bondade em meio ao caos. Porque, Senhor, é fácil ser descrente quando tudo se perde.
Abençoa, Senhor, tanto os irmãos que já estão em auxílio, quanto os que ainda terão essa missão
Eu peço e agradeço em nome de Jesus pelas vitórias já alcançadas na vida de muitos irmãos Haitianos e na vida dos que podem auxiliá-los, pois só o fato de poder estender a mão e ser socorrido, é prova viva da Sua graça em nossas vidas.

Teremos mais uma semana de prece e reflexão.

Até sexta que vem.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

.:: PODERÁ NOS ADOTAR, MÃE PÁTRIA? ::.

Bom dia, pessoas! Hoje meu coração dói muito. A inquietação toma conta da minha mente. Por isso, quero participar a vocês que, a partir de hoje, toda sexta-feira, falarei um pouco a respeito da questão dos nossos irmãos refugiados.

“Na falta de uma pátria verdadeira,
À qual sentimos pertencer de corpo e alma,
É preciso passar pelo aprendizado da perda,
Com a esperança de que ela não seja irremediável”
Hannah Arendt


Deixarei de focar o ambiente micro, que está limitado nas paredes que compõem nosso lar, para falar, numa visão macro, dos nossos irmãos refugiados, em especial, os haitianos, que sem a mãe pátria, vagam por terras que não lhes abrigam.

São pessoas deslocadas. Apátridas que buscam refugio em alguma nação (inclusive o Brasil). São os “sem direitos”, abandonados em sua terra e esquecidos voluntariamente por seus irmãos (de outras nações).

O conflito armado, os desastres naturais, entre outros fatores, tiraram tudo que fazia parte de suas rotinas, já com certo grau de dificuldade. Foram então, lançados ao terror, sem liberdade, dignidade e responsabilidade.

Como se não bastasse, ainda existem aqueles que, aproveitando da vulnerabilidade desses irmãos sem pátria, praticam tráfico geográfico e humano, subtraindo deles seus direitos que, por definição, deveriam ser invioláveis e universais.

Desprovidos do seu “eu” digno, perdidos, na busca de um lugar para se reconstruírem, buscam outras terras, outras “mães”, sem encontrar de fato o Estado que os receba e, sem ninguém a querê-los, como excesso inútil, “fardo embaraçoso”, e assim continuam vivendo em um limbo, sem documentos, sem berço, destruídos emocionalmente, feridos em seu “ego” necessário.

Muito me entristece. Sinto que o mundo não aprendeu com os conflitos, com as atrocidades, com os desastres causados pelo próprio homem.  Quem sabe da história de Auschwitz, sabe que isso jamais necessitaria ter ocorrido. Mas aconteceu. E as pessoas da época se silenciaram. A maioria emudeceu.

Quando apresentei meu trabalho monográfico em 2005 – Nacionalismo e Nacionalidade no Ordenamento Jurídico Brasileiro, recordo que um dos professores que faziam parte da composição da banca questionou meu trabalho, afirmando que a apatrídia era condição inexistente no mundo.

Fiz um minuto de silêncio e questionei comigo mesma, se não vivíamos em mundos diferentes. Logo depois alguns colegas se levantaram revoltados, e contestaram o posicionamento do professor. 

É certo que a apatrídia não deveria existir. Todos têm direito de ter uma pátria, assim como todo filho nasce por uma mãe e, em tese, é criado por ela.

Como dizia Hannah Arendt “O mundo no qual estamos obrigados a viver é um mundo de mentiras e aparências”. Quando Hannah redigiu seus escritos, era o tempo que todos queriam apagar da memória: o massacre dos judeus (em que pese ela nunca veja exatamente dessa forma). Para ela, “o problema não é tanto o salvamento dos judeus europeus, mas o de toda a espécie humana”.

Eu não acredito que isso ainda acontece! Nasci em 1982, e ainda existem campos, existe exílio, existe sofrimento. O mundo não tem aprendido. As histórias se repetem com outros povos, todos os dias.

Mas vivemos no Brasil, e mal sabemos de fato o que os refugiados vivem. Embora nosso Exército esteja atuando no Haiti, é pouco divulgado pela imprensa o que realmente se passa por lá.

Cada qual está preocupado demais com a rotina para se dar conta do que acontece lá fora. Não lamento. Mas, ao olhar pela janela e visualizar o que acontece lá fora, o que faremos? Podemos, filhos da pátria brasileira, reescrever uma nova história com nossos irmãos refugiados?

Podemos, enquanto Estado brasileiro, ter a capacidade de respeitar os direitos do homem, dando-lhe um sentido? Ora, o ser retirado dos direitos do homem é, antes de tudo, um ser privado de um lugar no mundo!

Sou Kardecista, e, além disso, estou sempre que posso ao lado dos nobres amigos que compõem a Unijovem, da Igreja Batista Central de Brasília. Quero levantar esse questionamento também aos meus amigos que compõem esse amado grupo, bem como a todos os amigos que fazem parte de outros grupos e possuem outras visões tanto políticas quanto religiosas. O Deus é único, não há outro.

E nós, como filhos, o que temos feito no que tange a Lei do Auxílio? Não quero responder agora.

Ficará aqui então, a porta da reflexão.

“O fato de encontrar uma pequena parcela de terra
onde nos sentimos em paz
é apenas uma quimera perigosa”
Hannah Arendt


quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

.:: NÃO, EU NÃO RENUNCIO A MINHA CONDIÇÃO DE MULHER! ::.


Bom dia, pessoas lindas! Hoje vamos conversar um pouco a respeito de ser sozinho. Quero deixar claro que, o "ser só" que me refiro aqui, não é no sentido mais profundo da solidão. Ser só é se reconhecer no mundo com certa "independência", possuidora do mais absoluto “bem-estar” com o próprio “eu”. Isto não é sinônimo de ausência de colegas, amigos, de familiares, ou até mesmo, de um companheiro. Independente de se estar cercado por essas citadas pessoas ou não, o interessante é saber cuidar do seu “eu”. Saber ir a um cinema sozinho, pelo mero desejo de assistir um filme, ao teatro, por querer muito assistir a peça, ou até mesmo fazer a viagem dos sonhos, você e você mesma!

Entristeço-me quando vejo pessoas perderem a oportunidade de um instante, por “acharem” que necessitam de outra pessoa para se divertir onde quer que vá. Deus nos fez inteiros, não nos criou “metade”. Temos pares em nossa unidade. Dois braços, duas pernas, dois olhos... pulmões! Somos capazes de respirar sozinhos (dentro da normalidade), e não precisamos do “ar” de ninguém.
É óbvio que é sempre bom ter pessoas agradáveis por perto. Mas acredito que somente temos a capacidade de fazer bem a alguém, se possuirmos a capacidade de nos dar prazer com a nossa própria companhia.

Quando eu me senti metade, quando eu não me sentia inteira, parti na busca do meu “eu”. Quem eu sou? O que eu gosto? O que eu não gosto mais? Eu precisava dar respostas a minhas perguntas ao meu respeito. Eu precisava descobrir novamente quem eu era, pois, após as experiências da vida, modificamos nossos gostos e atitudes.

Quando adolescente eu costumava gostar de roupas pretas e rock internacional. Hoje, gosto de me vestir de forma elegante, e assistir a Orquestra Filarmônica de Brasília, as terças, no Teatro Nacional. Aos 25 anos, descobri que meu paladar aceita bem a gastronomia oriental. Conforme vamos descobrindo a vida, vamos nos redescobrindo!

Agora temos a péssima mania de “aderir” a personalidade do “outro”. Os filmes, as músicas, os gostos, a rotina, a família... inserimos isso em nosso cotidiano e, dependendo dessa intensidade, é difícil se desprender disso. Quando, por alguma razão, nos distanciamos do “outro”, é como se tivéssemos perdido um pedaço de nós mesmos. Por isso, cabe aqui mencionar que: isso não faz parte do seu verdadeiro “eu”. Não passa de uma ilusão criada em momentos de carência.

Creio que a forma mais sensata de curar uma carência não é por um amigo, ou por um companheiro. Creio que a forma mais sensata de curar uma carência seja cuidando de nós mesmos. A própria prática de bondade e caridade ajuda muito a nos recriar. Cuidar de quem realmente necessita, pela Lei do Auxílio, é ajudar a nós mesmos. E, de repente, não há mais dor.

Certa vez, escutei por horas uma amiga se queixar porque o namorado não se dedicava a um concurso público. Ela mal possuía um emprego decente e era frustrada por isso. Eu só me colocava a pensar, como um ser não tem a capacidade de perceber que nem a vida dela estava resolvida, para querer resolver a do namorado? Esse é o tipo de conversa que realmente me deixa entediada.

Quando eu falo que sou uma mulher independente, não quero dizer que eu não preciso de ninguém. Todos nós precisamos de alguém. Precisamos da existência do “outro” para termos a certeza de nossa própria existência, e para evoluirmos também. Eu preciso do carinho dos meus amados familiares, do ombro amigo dos meus queridos amigos, do sorriso do meu filho, das piadas de um comediante, e, preciso de um amor sim!

Quando eu falo com muito orgulho que sou uma mulher independente, quero afirmar a ideia que eu sei ir ao cinema em minha própria companhia e não sentir tristeza por isso, que eu vou ao clube com meu filho e adoro, mesmo que não tenha um marido por perto, e nem me sinto inferior por isso (até porque, dependendo do marido - aquele chato que reclama de tudo -, é melhor ficar só mesmo), e que eu tenho planos para fazer uma viagem sozinha, onde quero conhecer as pessoas da equipe, lá! Criar o meu filho só é a minha forma de amá-lo na verdade, pois, por amor ao meu filho, escolhi oferecer um lar salubre, sem brigas, sem opressões, sem pessoas angustiadas por estarem sofrendo na companhia um do outro.

Não sinto solidão ao chegarem casa, pois não me sinto só. Não reclamo o tempo todo porque tenho que trabalhar para ser arrimo, porque eu amo trabalhar e tenho condições físicas e psicológicas para gerar novas condições mais favoráveis a minha necessidade.

Quando senti que não estava pronta para ter um relacionamento, não assumi, mesmo que isso exigisse de mim o afastamento da pessoa amada. Mas sempre estou com ele, e almejando o seu bem, pois amar é também ser amigo leal.

Portanto, amigas guerreiras, não vale a pena sofrer. Deu vontade de chorar? Chore no chuveiro e vá dançar! Ame seu corpo, ame sua vida, ame o que realmente lhe pertence!

Quando for a hora, aparecerá a pessoa que eu espero. Ou até mesmo, a que eu não espero, mas seja o que Deus tem pra mim (aqueles presentes surpresas, sabe?! rs). E eu saberei recebe-lo inteiramente feliz, para ficar ainda mais contente.

Ser independente pra mim é isso: É não cometer o ato covarde de jogar sua felicidade nas mãos de alguém. É não exigir do outro o que você tem que se dar. Andar a dois é muito bom, se para os dois isso for bom.

E, definitivamente, ser independente não é andar no isolamento. Tenho a felicidade de pessoas amigas que estão sempre ao meu auxílio, a fazer meus dias mais alegres, mais amenos e mais deliciosos de serem vividos.

Tenho o sonho sim, de ter o companheiro (não é um “qualquer”, é o escolhido). Acredito na família, mesmo quando tentaram “roubar” meus sonhos de mim. Não foi meu castelo de sonhos que foi destruído. Somente o “príncipe encantado” não era o Rei do meu castelo. Ser independente não é sinônimo de renunciar a condição de mulher. Afinal, eu me permito amar até onde eu puder!

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

.:: FICO ASSIM SEM VOCÊ ::.

Olá, amados! Hoje eu estava olhando uns vídeos infantis no youtube, e encontrei um lindo da Adriana Partimpim, que se chama "Fico assim sem você".
Fiquei refletindo na letra, e pensando o que eu realmente sinto quando estou longe do meu filho. Então, vamos lá!
"Avião sem asa, fogueira sem brasa, sou eu assim sem você". Vocês já pararam pra pensar que, se tudo fosse diferente, e, se vocês ainda não fossem mães, perderiam também o melhor de muitos sentimentos que habitam em vocês?! Não falo da mãe que, por ser chegada a hora, perde seu filho. Essa nunca deixará de ser mãezinha. Digo,"e se tudo fosse diferente"?. Eu não vejo sequer um ponto positivo, se eu ainda não fosse mãe. Hoje sou mais forte, mais certa dos meus passos, mais cuidadosa. Me sinto melhor,não em relação aos outros, mas em relação a mim mesma.
"Futebol sem bola, piu-piu sem frajola, sou eu assim sem você". Nos tornamos vencedoras somente na presença de desafios. Como ser além, se não há razão? Onde habitaria o mundo que só se possui na presença da maternidade? Eu senti falta antes mesmo de conhecê-lo.
"Por que é que tem que ser assim, se o meu desejo não tem fim? Eu te quero a todo instante, nem mil alto falantes vão poder falar por mim". Trabalhar, trabalhar e trabalhar tiram tanto o tempo que eu gostaria de dedicar ao meu filho, que essa frase me lembra o que me impulsiona a, mais uma vez, progredir. A dignidade do trabalho mora no que ele pode oferecer aos seus queridos. Mas não é só o trabalho que me deixa longe do meu sol. Por amor, tenho que deixá-lo um tempo longe de mim: na escolinha, pra que aprenda, com os avós, para que receba mais carinho (o amor nunca é demais), com o pai... no passeio com coleguinhas... e dá uma saudade...
"Tô louca pra te ver chegar, tô louca pra te ter nas mãos, deitar no teu abraço, retomar o pedaço que falta no meu coração". Um abraço do filho dá uma sensação ímpar! Quando o meu sol chega, ilumina mais ainda meu dia! Esqueço cansaço, problemas... a solução para tudo habita no sorriso dele.
"Eu não existo longe de você, e a solidão é meu pior castigo... eu conto as horas pra poder te ver, mas o relógio está de mal comigo". Trabalho, leio, jogo conversa fora, resolvo assuntos, e a hora não passa. É como se, longe do meu filho, 1 hora fosse 10 horas, e perto, 10 horas fosse apenas 1 hora. Os melhores instantes da vida da gente é assim: passa rápido.
"Nenê sem chupeta, Romeu sem Julieta, sou eu assim sem você". Alguém já teve a oportunidade de ver um bebê sem chupeta?! Eu já digo que não costuma ser o ser muito calmo...rsrs. Gente... Romeu sem Julieta? O que seria? Ela inspirou seus sentimentos mais puros de amor!
É isso... e muito mais! Por isso mãezinhas, não escuto quando alguém me diz que não vale a pena viver para dar o melhor ao filho. Se sacrificar por ele. Quando alguém me diz isso, penso que esse alguém se perdeu no meio do caminho, com suas frustrações e traumas. Esse alguém, esqueceu que amar não é pedir amor em troca. Como diz na Bíblia, em 1 Coríntios 13,
"1. Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
2. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
3. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
4.O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
5. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
6. Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
7. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta;
8. O amor nunca falha; [...]"
Então, não há razão para se antecipar a hora da partida. Deixar de ser uma super mãe porque, afinal, um dia seu filho crescerá, e seguirá voo longe dos seus olhos, é o mesmo que deixá-lo de ensinar como voar de volta ao lar.
Acredito que uma grande missão dada por Deus a nós na condição de mãe, é o de ensinar nossos pequenos a bater asas e voar só! Ninguém pode fazer isso por eles. Os olhos que irão visualizar novos horizontes são os deles!
Consequentemente, a regra de "viver o dia como se fosse o último" é válido porque, na verdade, é. Ninguém tem nas mãos até quando realmente estará na terra. Ninguém realmente sabe até quando vai viver ou até quando o filho viverá. Por isso, viver bem o suficiente ao lado do pequeno é o que faço. Sinto saudade do que foi... ansiosa pelo próximo riso. Termino meu post de hoje com a bela frase do nosso irmão Chico Xavier: "OS LAÇOS DE AMOR SÃO ETERNOS". Não são os laços de sangue, ou os realizados em cartório: SÃO OS DE  AMOR.
Deixo aqui o vídeo da Adriana, que comentei. Espero que gostem! Até o próximo post!






terça-feira, 3 de janeiro de 2012

.:: CHEGA DE ALIENAÇÃO PARENTAL! ::.

Olá, nobres leitores! Quero conversar hoje a respeito de um tema ainda não muito divulgado: Alienação parental. Vocês sabem o que é isso?
Em 1985, Richard Gardner propos esse termo "para a situação em que a mãe ou o pai de uma criança a treina para romper os laços afetivos com o outro conjuge, criando fortes sentimentos de ansiedade e temor em relação ao outro genitor" (http://www.alienacaoparental.com.br/o-que-e).
Simplesmente, se denigre a imagem do outro genitor, fazendo com que o filho tenha sentimentos ruins, entre eles o de desprezo, atacando a relação do filho com o outro genitor, até a exclusão do outro genitor da vida do filho.
Vocês amam seus filhos? Então jamais tenham esse tipo de atitude. Pesquisas demonstram que crianças inseridas nessa situação estão propensas a apresentar distúrbios psicológicos como depressão, ansiedade e pânico, a apresentar baixa auto-estima, a utilizar drogas e álcool como forma de aliviar a dor e a culpa da alienação, a cometer suicídio, a não conseguir uma relação estável quando adultas, entre outros.
É isso que você deseja ao seu filho? Eu desejo que meu filho sinta-se amado, cercado de carinho e afeto, e sinta-se seguro dos seus passos, ainda tão infantes! Quero que ele acredite nele, e que a capacidade dele habita no seu potencial para sonhar.
Não é "engraçadinho" falar mal dos genitores ou dos parentes que o cercam. Quando alguém é um risco em potencial para a integridade da criança, basta alertá-lo da maneira adequada, como conversaremos em uma outra oportunidade.
Agora, falar mal por vingança, por ser mero desafeto porque o relacionamento não deu certo, é um tanto quanto imaturo e sem sentido.
A relação dos genitores entre si não tem nada haver com a relação entre o genitor e o filho.
Lembram daquela famosa frase: "uma coisa é uma coisa, e outra coisa é outra coisa"? rs... sábio, não?! Define tudo, nesse caso.
Ontem meu fillho de 2 anos, ao assistir um desenho que expressava o amor de pai e filho, me perguntou a respeito do pai dele. Eu prontamente respondi que ele estava trabalhando, em que pese eu não tivesse conhecimento algum de sua localização. Meu filho, ainda não contente com a resposta, me questionou a razão do pai dele não levá-lo pra "jogá pipa", como ele me disse, como o pai de um amiguinho dele da escola. E eu respondi que alguns "papais" gostam de levar o filho pra soltar pipa,  outros para jogar futebol, e outros nem tem papai. No caso dele, o papai dele gostava de ler muito, e por isso ensinava pessoas a noite. Ele pareceu feliz com a resposta, e me chamou pra "jogá pipa" com ele.
Não sei a razão dos diversos afastamentos do pai dele, e também não compete a nós (meu sol e eu) questionar isso. Cada qual tem suas razões.
É assim que pretendo educá-lo: sem falar mal das pessoas, amar o ser como ele é, como Jesus ensinou.
Meu filho é um garoto carinhoso, e logo voltou a assistir o filme, feliz e orgulhoso. Se eu tivesse falado mal do pai dele, seria mera maldade minha, que afetaria de forma cruel o coraçãozinho dele.
Não habitamos o coração das pessoas para sairmos falando as nossas conjecturas sobre o que elas pensam ou sentem. Esse mundo é visitado somente por Deus, e Ele, Pai de bondade, cuida dos nossos sentimentos.
Então, ratifico aqui meu pedido, para que vocês, amados leitores, policiem o que conversam com seus filhos ou perto deles. Isso é uma grave violência contra a criança!
Para quem tiver vontade de saber mais sobre a Alienação Parental, há disponibilizado na internet a LEI Nº 12.318, DE 26 DE AGOSTO DE 2010, http://www.alienacaoparental.com.br/lei-sap.

"Art. 2 Considera-se ato de alienação parental a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este."

Não façam isso nem por brincadeira. Em seu artigo terceiro, a mencionada Lei ainda versa da seguinte forma:

"Art. 3 A prática de ato de alienação parental fere direito fundamental da criança ou do adolescente de convivência familiar saudável, prejudica a realização de afeto nas relações com genitor e com o grupo familiar, constitui abuso moral contra a criança ou o adolescente e descumprimento dos deveres inerentes à autoridade parental ou decorrentes de tutela ou guarda."

Quem tiver o interesse de saber mais a respeito do assunto, indico a página, http://www.alienacaoparental.com.br/, fonte de minha pesquisa. Nesse site vocês podem encontrar todo tipo de informação, tanto se for vítima quanto para deixar de ser o agressor. Muitas pessoas fazem isso na prática, sem prestar atenção nisso... fica ai a dica!
Até o próximo post.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

.:: DIVERSÃO E ECONOMIA COMBINAM SIM! ::.

Bom dia, caros leitores! Dia 2... e o ano está só começando! Então, nada melhor do que começar a por o planejamento na telinha do computador, o que acham?! Escrever os sonhos e melhor, começar a dar forma às metas! Sim! Para minhas amigas guerreiras que passaram dificuldade no ano passado, está na hora de "levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima!", e para aquelas que já alcançaram a calmaria, mas desejam progredir em todas as esferas da vida, vale a mesma proposta: se organizar e planejar! Assim, dá pra ser feliz até  nos improvisos!
Passei a manhã na busca de um software gratuito que fosse fácil e me auxiliasse a organizar minhas finanças. Encontrei um site bacaninha: http://www.meubolsoemdia.com.br/ e fiz o download do JIMBO. No site também oferece dicas de como se organizar. Tem até uma sugestão de como fazer um piquenique sem gastar muito. Como todos os domingos são do meu filhote, achei válido a idéia de planejar o quanto se gastar com diversão, e o planejamento do que se tem vontade de fazer. Por exemplo: se deseja ir a um parque aquático com seu filho, e passar  o dia lá, isso não significa que todos os finais de semana durante um bom tempo tenham que ser de puro tédio na frente do computador. Você pode levá-lo a um parque aberto, por exemplo, e fazer um piquenique com amigos, como mostra o site http://www.meubolsoemdia.com.br/dica/lazer/piquenique
Gostei muito dessa iniciativa da FEBRABAN, de lançar essa oportunidade aos usuários do site. Fica a dica e o meu convite para os passeios comigo ao lado do meu sol!

domingo, 1 de janeiro de 2012

.:: FELIZ 2012 MULHERES INDEPENDENTES!!! ::.

Desejo a todas as mulheres independentes e seus familiares e amigos, um FELIZ 2012! É isso ai! Vamos brindar a inauguração do blog!!! 

Espero que gostem das publicações, aceito dicas e sugestões...

Estamos aqui para aprender!

E que tal aprender a se amar com a pequena Lua, como ser uma mulher independente e gostar de si? Mas lembrem de tomar banho e não passar rímel na bochecha...rs...

Tem também outro fator importantíssimo: além de cuidar de si mesma, tem que cuidar com muito amor do(s) filhote(s), não esqueçam!
FELIZ 2012!!!